Estudantes falam sobre a Hemobrás em feira de ciências no Recife
Notícia publicada em: 13.07.2011

A Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) foi tema da feira de ciências de um grupo de seis alunos da 9ª série do Ensino Fundamental do Colégio Americano Batista, localizado no bairro da Boa Vista, no Recife. Durante a apresentação, os estudantes falaram sobre a origem da Hemobrás e suas atividades, os medicamentos que serão produzidos na fábrica em construção em Goiana-PE, os empregos gerados e a importância da estatal para a melhoria de saúde da população brasileira. A feira de ciências, que foi realizada no dia 25 de maio e contou com a participação de 300 estudantes, teve como tema “Pernambuco, o chão nosso de cada dia”.
[FOTO2+] Como forma de ajudar os estudantes, a Hemobrás emprestou dois banners com dados e imagens da empresa, folders a serem distribuídos entre os participantes, textos informativos, fotografias e vídeos para embasar a apresentação. Com esse material em mãos, os alunos produziram, ainda, uma maquete da planta industrial, que foi utilizada nas explanações para os pais e outros alunos do colégio.
Segundo a professora Elisângela Bezerra, que ministra aulas de Química e Biologia e organizou a feira de ciências, a escolha da Hemobrás como tema teve relação direta com o progresso econômico e social que sua instalação vai proporcionar à Zona da Mata Norte de Pernambuco e ao Brasil. “A fábrica permitirá quase total autonomia em relação aos produtos que vai produzir, reduzirá os custos com importação e ampliará o acesso da população aos medicamentos”, ressaltou. Ainda na opinião da professora, a abordagem do tema foi importante para apresentar novas perspectivas de mercado de trabalho para os jovens que, em breve, entrarão no Ensino Médio e precisarão se preparar para o Exame Nacional do Ensino Médio e para o vestibular.
A aluna Marília Vasconcelos, 13 anos, ficou satisfeita com o resultado do trabalho que fez sobre a Hemobrás. “Aprendi muito durante a realização das pesquisas para fazer a apresentação, pois, além de não conhecer a empresa, não sabia que parte do sangue que doamos, o plasma, é transformado em medicamento”, comentou.
Outros temas relacionados com os avanços socioeconômicos do Estado foram abordados pelos demais grupos de estudantes durante a feira de ciências, a exemplo do Porto Digital, do Estaleiro Atlântico Sul e da Refinaria Abreu e Lima, ambos situados em Suape (PE).